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Comercialização varejista no mercado livre de energia: desafios e oportunidades

  • Foto do escritor: Debora Sanches
    Debora Sanches
  • 8 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura



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A abertura de mercado para todos os consumidores do Grupo A, independente da demanda contratada, foi um evento muito esperado desde os primeiros rumores de abertura do mercado livre. Idealmente, nos próximos anos, essa abertura vai contemplar também o Grupo B, ou seja, todos os consumidores de energia no Brasil poderão escolher de quem comprar a energia elétrica, semelhante ao que ocorre com internet e telefonia hoje em dia.


Embora seja um evento importante para a modernização do setor elétrico, a entrada no mercado livre, seja por atacado ou principalmente por meio de representação varejista, apresenta também desafios crescentes. Só no primeiro semestre de 2024, com a abertura do mercado, vimos quase 9.000 novas unidades consumidoras migrando para o mercado livre, e seguimos contando. Inclusive, estima-se que cerca de 170.000 unidades consumidoras do Grupo A já estejam aptas a migrar para o mercado livre de energia. Nesse contexto, pela quantidade de dados esperados e o volume de interações, é urgente que o procedimento de migração seja mais automatizado, tanto dentro das comercializadoras e distribuidoras, quanto na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).


De acordo com a contribuição da CCEE na 2ª Fase da Consulta Pública nº28 da ANEEL, a projeção é que a partir de julho de 2025 todos os processos com a CCEE devem ser realizados exclusivamente via APIs, reduzindo drasticamente o volume de interações manuais nas plataformas utilizadas atualmente, além de simplificar os procedimentos para a adesão ao mercado livre representado por um varejista. Assim, para que no prazo esperado as comercializadoras e distribuidoras estejam prontas para a comunicação por APIs, espera-se que logo no segundo semestre de 2024 sejam iniciados testes com os agentes, para que o novo modelo estrutural esteja validado na data prevista.


É extremamente importante essa iniciativa de revisar toda a estrutura de migração e de gestão de clientes sob o varejista, tornando escalável e sustentável a abertura do mercado. Entretanto, para isso, é necessário que as comercializadoras e, principalmente as distribuidoras, estejam em fase com as mudanças, preparando seus processos e plataformas para a comunicação por APIs. E para isso, é imprescindível a atuação durante esse ano de 2024, desenvolvendo e atualizando sistemas, realizando testes com as APIs da CCEE e estando prontos para as novas tecnologias, que vão possibilitar a expansão do mercado.


Nesse sentido, a FloripaBit está desenvolvendo a “MigBit”, que é uma plataforma de Gestão da Migração para o ACL, totalmente automatizada, que se comunica por APIs com a CCEE, com foco nos processos para o comercializador varejista e distribuidoras. A “MigBit” foi vencedora do Hackathon da CCEE - Abertura de Mercado 2024 e, durante a fase de testes das APIs junto à CCEE, estamos selecionando parceiros agentes, que sejam comercializadores varejistas ou distribuidoras interessados em estarem antenados e preparados para estas grandes mudanças para realizarmos os testes em conjunto.

Se você quer estar à frente na abertura de mercado, escalando seu volume de migrações com agilidade e redução de custos, entre em contato conosco e vamos juntos tornar viável a escalada do mercado livre de energia!


 
 
 

2 comentários


Bruna Zanicoski
Bruna Zanicoski
06 de set. de 2024

Mto bacana ver o setor eletrico se modernizando!!

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Convidado:
11 de set. de 2024
Respondendo a

É mesmo Bruna! E é muito bom estar no meio disso tudo, criando produtos com inovação para atender a todas essas mudanças!

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